Vazaram novos detalhes da conversa do governador Cid Gomes e seu irmão Ciro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto,
em Brasília. Pela primeira vez, Cid abriu o jogo e confessou os nomes de seus preferidos à sua sucessão.
Após rejeitar apoiar a candidatura do senador Eunício Oliveira ao Abolição, o governador cearense admitiu que seus prováveis candidatos são: a ex-secretária de Educação, Izolda Cela, e o ex-ministro dos Portos, Leônidas Cristino. O detalhe é que ambos são de Sobral.
A presidente Dilma não se posicionou contrária a preferência de Cid por esses dois candidatos - Izolda e Leônidas - mas ponderou sobre a importância de manter sua base aliada no Ceará.
Ciro e Cid asseguraram a Dilma que ela vencerá no Estado e terá uma ampla maioria contra seus dois principais adversários: Eduardo Campos e Aécio Neves.
Dilma ouviu e não mais insistiu em pedir que o governador Cid votasse em Eunício para sucedê-lo.
Outro tema que Cid abordou com Dilma foi o nome que o PT irá apresentar como candidato ao Senado. O governador cearense quer que a presidente interfira na escolha e aponte um nome sem desgaste e que ajude a chapa a vencer às eleições.
A presidente Dilma compreendeu essa declaração como um veto à candidatura do deputado José Guimarães. E no mesmo momento retrucou: "não tenho nada contra Guimarães. Ele pode ser o candidato do PT ao Senado". Era tudo que Cid não queria ouvir.
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