Réu por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior. As contas foram comprovadas pelas investigações do Ministério Público e da Polícia Federal.
Além do pedido de prisão de Cunha ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta intervenção nas investigações, o procurado-geral da República, Rodrigo Janot, pediu também a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá(PMDB-RR), pelo mesmo motivo.
O pedido de prisão de Cunha foi revelado pela TV Globo e os outros pelo jornal O Globo.
Primeiro a falar na sessão do Conselho, o deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS) ressaltou a simbologia do pedido de Janot.
“Dá uma ideia de oxigenação, que as instituições estão cumprindo seu papel e tentando pelo menos punir aqueles que historicamente representam tudo aqui que a sociedade não quer na política. Tudo aquilo que a sociedade que ver como símbolo de justica, que é essses personagens da histoória da corrupção brasileria presos.”
O presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), evitou responder se o pedido de prisão de Cunha irá afetar diretamente o resultado da votação no colegiado, mas reforçou que há clara interferência do peemedebista nos trabalhos da Casa, apesar do afastamento formal.
"O Conselho de Ética sente a cada instante os dedos do Eduardo Cunha", disse. Ele citou a participação de um consultor ligado ao peemedebista na elaboração do parecer do deputado Arthur Lira (PP-AL), que pode evitar a cassação do peemedebista.
Em resposta a uma consulta encaminhada pelo deputado Waldir Maranhão (PP-MA), em nome da Mesa, Lira determinou que podem ser apresentadas emendas ao projeto de resolução feito a partir do parecer de Rogério a fim de abrandar a pena.
Segundo o site da Veja, Lira teve ajuda do assistente técnico Lucas de Castro Rivas. Funcionário da liderança do Solidariedade, ele é considerado o conselheiro da tropa de choque de Cunha no Conselho.
Aliado de Cunha e primeiro a chegar para a sessão, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) não vê motivos para a prisão ou para a cassação do peemedebista. "Não existe nenhuma gravação de Eduardo Cunha tentando obstruir a Lava Jato de forma alguma", disse.
Ele sustenta que o presidente afastado da Câmara deveria ter uma pena mais leve no Conselho de Ética. "Uma eventual cassação de Cunha deve acontecer alicerçada em provas que só podem ser apresentadas no Supremo Tribunal Federal", completou.
O deputado Laerte Bessa (PR-DF) disse que acredita que Cunha "será condenado no Supremo", mas que não cabe à Câmara julgar o deputado. Ele justicou sua posição devido ao fato de o peemedebista ter aceitado o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.HuffPost Brasil
"O Conselho de Ética sente a cada instante os dedos do Eduardo Cunha", disse. Ele citou a participação de um consultor ligado ao peemedebista na elaboração do parecer do deputado Arthur Lira (PP-AL), que pode evitar a cassação do peemedebista.
Em resposta a uma consulta encaminhada pelo deputado Waldir Maranhão (PP-MA), em nome da Mesa, Lira determinou que podem ser apresentadas emendas ao projeto de resolução feito a partir do parecer de Rogério a fim de abrandar a pena.
Segundo o site da Veja, Lira teve ajuda do assistente técnico Lucas de Castro Rivas. Funcionário da liderança do Solidariedade, ele é considerado o conselheiro da tropa de choque de Cunha no Conselho.
Aliado de Cunha e primeiro a chegar para a sessão, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) não vê motivos para a prisão ou para a cassação do peemedebista. "Não existe nenhuma gravação de Eduardo Cunha tentando obstruir a Lava Jato de forma alguma", disse.
Ele sustenta que o presidente afastado da Câmara deveria ter uma pena mais leve no Conselho de Ética. "Uma eventual cassação de Cunha deve acontecer alicerçada em provas que só podem ser apresentadas no Supremo Tribunal Federal", completou.
O deputado Laerte Bessa (PR-DF) disse que acredita que Cunha "será condenado no Supremo", mas que não cabe à Câmara julgar o deputado. Ele justicou sua posição devido ao fato de o peemedebista ter aceitado o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.HuffPost Brasil
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.